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Castelo de Paiva anuncia espaço alternativo para empresas afetadas pelo incêndio

O presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha anunciou a sua intenção de que as empresas do concelho afetadas pelo incêndio que deflagrou na passada segunda-feira, no espaço CACE do Tâmega e Sousa, possam ter um espaço alternativo, já a partir de setembro ou outubro.

O incêndio nas antigas instalações da CJ Clark’s provocou danos avultados em oito empresas, afectando cerca de 500 postos de trabalho.

Gonçalo Rocha, que já se reuniu com os empresários, IEFP e Segurança Social, para avaliar a situação dos trabalhadores que agora perderam o seu local de trabalho salienta que é essencial “continuar a trabalhar e todos os dias são importantes para resolver problemas, porque as pessoas não podem esperar muito mais ”

Em declarações à imprensa, no final da visita que a líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, realizou ao complexo do CACE, na Zona Industrial de Felgueiras, em Sobrado, o autarca paivense revelou que, há um espaço alternativo que pode vir a ser utilizado, nas antigas instalações da CERNE, na Zona Industrial de Lavagueiras, em Pedorido, mas a decisão passará sempre pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

O autarca já na passada terça-feira, no âmbito da visita concretizada pelos Secretários de Estado do Trabalho/Segurança Social e Economia defendeu segundo comunicado da autarquia paivense que, a exemplo do Incêndio de 2017, deveria ser implementado em Castelo de Paiva um “ Plano Especial “ visando apoiar as empresas e o emprego local, mas também dinamizar o desenvolvimento do concelho em outras áreas e sectores, já que esta tem sido uma terra muito martirizada nas ultimas décadas.

“Nos últimos anos, Castelo de Paiva vinha fortalecendo a economia local e empregabilidade. Era, aliás, dos poucos concelhos no país, que tinha uma taxa de empregabilidade positiva, mesmo neste contexto da pandemia do Codiv-19, e ainda não estamos totalmente recuperados do triste acontecimento do brutal incêndio de 2017, que atingiu uma área enorme do concelho, e já nos está a acontecer nova tragédia, de novo a empurrar nos para baixo “, lamentou Gonçalo Rocha, referindo que concelho tem sido fustigado com muitas desgraças e não merecia isto.