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Qualidade do ar no Pejão está a ser monitorizada

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A Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM) comunicou à Câmara de Castelo de Paiva que a combustão de resíduos das antigas Minas do Pejão não representa, no imediato, motivo de alarme para a população.

Segundo uma nota de imprensa do município paivense, a Empresa de Desenvolvimento Mineiro informou ainda que colocou no local uma Estação de Monitorização de Qualidade do Ar, de forma a assegurar a medição de monóxido de carbono, óxidos de azoto, dióxido de enxofre e partículas, no sentido de clarificar os impactes nas populações localizadas na zona envolvente ao local onde se verifica a combustão”.

No documento, a Empresa de Desenvolvimento Mineiro afirma ter verificado que os focos de combustão se encontram limitados a materiais depositados em escombreiras, “não existindo evidência de que se tenham propagado às jazidas de carvão que não foram exploradas no subsolo”, esclarece. Mais informa que “procedeu à colocação de vedações provisórias nas áreas que não estavam vedadas de modo a garantir a segurança”.

A Câmara de Castelo de Paiva e a União de Freguesias de Raiva, Pedorido e Paraíso estão a acompanhar a situação que se verifica desde o mês de outubro, altura em que ocorreu o incêndio que devastou parte do concelho paivense. As autarquias fizeram uma participação à Agência Portuguesa do Ambiente, dando nota da ocorrência e reclamando uma solução rápida e eficaz para o problema. O edil paivense, em dezembro, reportou a situação à Direção Geral de Energia e Geologia, solicitando uma solução urgente para o problema, em virtude de se tratar de uma situação que pode pôr em causa a saúde pública e a segurança de quem vive nas proximidades.

A visita ao local dos técnicos da EDM, na passada semana, permitiu avaliar a situação e recolher dados para ser iniciado um estudo que vai permitir determinar a solução técnica para este problema que afeta a zona do Couto Mineiro.

(Foto: CM C.Paiva)