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Castelo de Paiva: Seis tílias abatidas no Largo do Conde

A Câmara de Castelo de Paiva abateu seis tílias no Largo do Conde por questões de segurança. A decisão da autarquia surgiu após um estudo elaborado por técnicos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e que apontava para a “degradação, declínio e fragilidade” de algumas árvores. Uma situação que, segundo os técnicos, representava perigo para quem por lá circulava. Segundo nota à imprensa do município paivense, o estudo fitossanitário incidiu sobre um conjunto de 28 árvores localizadas no perímetro urbano da vila.

O presidente da autarquia deu conta de que a decisão pelo abate das árvores “foi difícil”, tendo em conta uma série de fatores como “o valor histórico, paisagístico e simbólico” que representa o enquadramento das tílias no Largo do Conde. Gonçalo Rocha admitiu, no entanto, não haver alternativa, uma vez que estava em causa a segurança de pessoas e bens.

De acordo com a nota à imprensa, as tílias centenárias do Largo do Conde foram mandadas plantar pelo primeiro presidente da Câmara de Castelo de Paiva, Alfredo Ribeiro, entre 1910 e 1914. As árvores, que durante várias décadas proporcionaram beleza paisagística e sombra ao espaço central da vila paivense, vão ser agora substituídas.