
Os colaboradores das juntas de freguesias do Marco de Canaveses, que durante o estado de emergência devido à pandemia Covid—19, ficaram impossibilitados de trabalhar, vão ver os seus salários assegurados pela autarquia marcuense, num valor que pode atingir um máximo global estimado em 207 mil euros.
Esta medida, justifica-se e foi tomada “após uma reunião do Executivo Municipal com os presidentes de junta de freguesia, no passado dia 17 de abril, em que estes deram conta da dificuldade financeira para cumprir os contratos celebrados, pois o encerramento das escolas privou as juntas das receitas provenientes das refeições escolares e das atividades de apoio à animação e família. Apesar da quebra, mantiveram-se, no entanto, todas as despesas inerentes ao pessoal não docente, integrado no Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas”.
Cristina Vieira, Presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses explica que “Tendo em conta que durante este período de suspensão de atividades letivas presenciais, estes e estas colaboradoras asseguram um conjunto de tarefas muitíssimo importantes de apoio aos alunos, às famílias e à comunidade, foi redigida proposta de Contrato de Cooperação, a ser deliberada no próxima reunião de Câmara, que contempla atribuir às Junta de Freguesia do Concelho, um apoio financeiro extraordinário para suportar as despesas inerentes ao pessoal não docente dos estabelecimentos de ensino”.