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Maioria dos Comandantes do distrito de Viseu não vão tomar vacina contra a Covid-19 como forma de protesto

A Federação de Bombeiros do distrito de Viseu, emitiu ontem um comunicado, relativo ao processo de vacinação da Covid-19 nos Corpos de Bombeiros. Para já, está definido   que numa primeira fase será efetuada a vacinação de 50% do efetivo, suportando-se nos dados existentes no Recenseamento Nacional de Bombeiros Portugueses, que assenta nos critérios de prioridade determinados pela ANEPC.

No comunicado pode ler-se que “a maioria dos Comandantes do distrito de Viseu, como forma de afirmação deste protesto, preocupação, descontentamento e em solidariedade com os seus bombeiros e bombeiras não incluídos na 1ª fase de vacinação, recusam-se a serem vacinados, até que todos os seus operacionais se encontrarem vacinados na totalidade. É também desconhecida, a data e/ou previsão para quando os restantes 50% do efetivo serão vacinados”. 

A Federação considera também injusto “Que mesmo sendo considerado nesta primeira fase de vacinação 50% do efetivo, para além de considerada tardia, se considera injusta a par de outros intervenientes no Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) e não só, que foram vacinados na totalidade, com falta de algum rigor e clareza”.

Realça também o facto “Que a definição de grupos de vacinação irá criar situações de instabilidade interna nos Corpos de Bombeiros, quando se diferencia elementos que desempenham a mesma função e com a mesma operacionalidade”.

A direção da federação, “considerando que um dos critérios indicados nesta primeira fase, seria incluir um elemento de comando”, assume a não inclusão nessa prioridade, à exceção de elementos que, pela natureza do seu serviço operacional e/ou profissional, cumulativamente desempenham funções afetos à emergência pré-hospitalar ou Transporte de Doentes Não Urgentes (TDNU).

“Aguardamos, assim, que seja indicada com clareza uma data para que todos os bombeiros e bombeiras estejam vacinados na totalidade, sendo que cada um dos comandantes aguardará até que o seu último operacional esteja vacinado”, conclui o comunicado.