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Presidente da CCDR-Norte reuniu com os autarcas da CIM do Tâmega e Sousa

Realizou-se ontem, dia 27 de abril, a reunião entre o Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António M. Cunha, e os autarcas dos 11 concelhos que constituem a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa. A reunião realizou-se no Auditório Municipal de Penafiel, e incidiu na aplicação de fundos europeus na região.

Foi realizada uma análise da reprogramação do NORTE 2020, e partilhada informação sobre o seu estado de execução, os trabalhos que estão a ser desenvolvidos no processo de reprogramação e as suas metas de execução. O programa deverá encerrar em 2023, e como tal, foi dada nota durante a reunião, da necessidade de aceleração da execução do atual pacote financeiro de fundos estruturais.

Foram também abordados os instrumentos de concretização da Estratégia Norte 2030, com a CCDR-N a partilhar informação sobre o processo, calendário e estado do Acordo de Parceria Portugal 2030, em particular do NORTE 2030, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e respetivos modelos de gestão.
Segundo o Presidente da CCDR-N, no quadro do NORTE 2020, o  Tâmega e Sousa alcançou um investimento financiado por fundos comunitários de mais de 880 milhões de euros, distribuídos por mais de 2.600 projetos.
Entre os projetos apoiados na região destacam-se a eletrificação da Linha do Douro, no troço entre Caíde de Rei (Lousada) e Marco de Canaveses, com um investimento de 58 milhões de euros, o projeto Termopainel Innovation, desenvolvido por uma empresa do concelho de Felgueiras, que se dedica à produção de painéis isotérmicos, com um investimento de mais de 22 milhões de euros, e ainda o projeto Novas Empresas Europeias 2020, de uma empresa de Paços de Ferreira produtora de dispositivos médicos, com um investimento de cerca de 11 milhões de euros.


António M. Cunha, referiu durante a reunião que, no próximo quadro, o foco da região do Tâmega e Sousa será o reforço e a eficiência do sistema de abastecimento de água, assim como o saneamento e a gestão de resíduos.

Os autarcas do Tâmega e Sousa tiveram também a oportunidade de se pronunciar sobre os investimentos que consideram prioritários para a região, onde se destacou a ferrovia, com a nova Linha do Vale do Sousa, a reativação da Linha do Tâmega, no troço entre Livração e Amarante, a eletrificação da Linha do Douro, no troço entre Marco de Canaveses e Baião, até à Régua, e a articulação com as universidades e institutos politécnicos para a criação de centros de valorização e transferência de competências nas áreas de relevância económica para a região, nas áreas do calçado, têxtil e vestuário, mobiliário, metalomecânica, agroalimentar, entre outros, com o objetivo de criar valor tanto para as empresas como para os trabalhadores.

Foi também evidenciado o papel estratégico da governação da sub-região do Tâmega e Sousa, através da transferência de mais recursos financeiros e de autonomia na decisão para a Comunidade Intermunicipal, de forma a apoiar os municípios e os setores empresarial e social da região.