É hoje inaugurada, no Museu Nacional de Arqueologia, nos Jardins do Mosteiro dos Jerónimos, o núcleo da exposição “Clamor da Maré Cheia”, da autoria da artista plástica Cristina Rodrigues.
A cerimónia de inauguração decorre às 20h00, e será presidida pela Ministra da Cultura, Graça Fonseca, onde estará representada a autarquia baionense, pela vereadora municipal com o pelouro da Cultura, Anabela Cardoso. Estarão também presentes na inauguração a Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, o Diretor Geral do Património Cultural, João Carlos Santos e o Diretor do Museu Nacional de Arqueologia, António Carvalho, bem como representantes dos Municípios de Valongo e de Vila do Conde.
A exposição “Clamor da Maré Cheia”, consiste em quatro instalações de arte contemporânea, em diferentes locais, “concebidas em sintonia com o lugar de exibição“, refere o comunicado da Câmara Municipal de Baião.
Uma das esculturas ficará no Mosteiro de Santo André de Ancede e será inaugurada a 25 de julho, sendo que as restantes serão exibidas no Cais Ribeirinho de Vila do Conde e no Fórum Cultural de Ermesinde, e ainda a escultura inaugurada hoje no Museu Nacional de Arqueologia.
A inauguração no Mosteiro de Ancede decorrerá a 25 de julho, às 15h00, onde também será apresentado um concerto da cantora lírica Carla Caramujo, que interpretará obras de Hahn, Fauré, Puccini, Lacerda, Vianna da Mota, Grieg e Rachmaninoff, acompanhada por um quarteto de cordas composto por Álvaro Pereira e Evandra Gonçalves nos Violinos, Luis Norberto na Viola d’Arco e Michal Kiska no Violoncelo.
A autora das obras, Cristina Rodrigues, é uma artista plástica e arquiteta portuense com trabalho apresentado na Europa, Ásia e América do Sul em diversas exposições a solo, sendo considerada uma das artistas plásticas portuguesas mais relevantes da sua geração, sendo que várias das suas obras integram coleções de museus e de entidades públicas nacionais e internacionais.
Segundo o comunicado da autarquia baionense, a principal característica de Cristina Rodrigues “é o método através do qual procede à conservação, através da arte, de um conhecimento popular, de uma tradição, um idioma ou dialeto, uma técnica de artesanato, enquanto elementos que integram a cultura e a identidade de um local. Desta forma, não apenas os «regista» como tal, mas também os leva a percorrer mundo, integrando as suas obras e exposições.”
