O Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) já se encontra em funcionamento nas novas instalações. Num investimento na ordem de 1 milhão de euros, a ampliação da área dedicada à Pneumologia trouxe melhorias a dois sectores de elevada importância, a Unidade de Broncologia e Técnicas e a Unidade de Função Respiratória.
No novo espaço de Pneumologia é possível, agora, ter em proximidade os gabinetes de consulta externa e todas as salas de exames complementares que antes se encontravam em áreas diferentes e afastadas. Segundo o CHTS, esta é “uma melhoria significativa para profissionais e utentes que passam ter no mesmo local a área de consultas e exames, não havendo necessidade de se deslocarem a outros espaços do Hospital.”
O Centro Hospitalar afirma que a capacidade de resposta será maior, graças a uma maior quantidade de gabinetes e equipamentos para as provas de Função Respiratória, bem como será possível retomar alguns exames que estavam suspensos pelo contexto COVID-19, dadas as exigências específicas de um doente por sala. Passa a existir uma sala de exames para os doentes de idade pediátrica e, assim, retoma-se a resposta ao Serviço de Pediatria que esteve suspensa no contexto pandémico.
A sala das novas instalações para os exames de Broncoscopia, é agora mais espaçosa contando com uma sala anexa para recuperação do doente, quando anteriormente esta recuperação era feita numa cadeira no corredor. Tem, também, sala de desinfeção dos equipamentos específica e imediatamente contígua à sala de exames, garantindo uma maior efetividade e redução de riscos.
Foram também criadas condições para estudos mais diferenciados do sono, ou seja, estudos tipo 1, nos quais o doente poderá passar a fazê-lo no CHTS, com internamento de uma noite, em vez de ir a uma entidade externa e fora da região.
Segundo o CHTS, a “região do Tâmega e Sousa tem as maiores taxas de tuberculose do país, o que implica o redobrar de esforços na prestação de cuidados no domínio respiratório. O esforço e empenho dos profissionais do CHTS permitiu a quase total eliminação de listas de espera para consulta e espera-se que gradualmente também se consiga acesso ainda mais facilitado aos meios complementares de diagnóstico necessários.”
