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A CIM do Tâmega e Sousa recebeu peritos da I.N.N.E.R nos dias 17 e 18 de outubro

A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa organizou, nos dias 17 e 18 de outubro, a visita de uma comitiva de peritos da IN.N.E.R (International Network of Eco Regions), entidade responsável pelo processo de certificação das bio-regiões,.

A visita contou com a participação do Presidente da FONMED – Fundação do Sul para a Cooperação e Desenvolvimento dos Países do Mediterrâneo e Membro do Conselho de Administração da IN.N.E.R., Giuliano D’Antonio, do Secretário-Geral da Bio-região de Cilento, Emilio Buonomo, e do Coordenador da I.N.N.E.R Portugal, Custódio Oliveira, que estiveram na região para monitorizar e avaliar o processo de constituição da Bio-região do Tâmega e Sousa e sequente adesão à IN.N.E.R.

Durantes estes dois dias, os três peritos visitaram explorações agrícolas consideradas boas práticas em modo de produção biológica, designadamente na produção de frutas frescas e frutos secos, legumes e hortaliças, ervas aromáticas, cogumelos, carne, mel e vinho, bem como distribuidores de produtos biológicos locais e regionais.

Segundo a Comunidade Intermunicipal, a “visita constituiu mais um passo no trabalho que a CIM do Tâmega e Sousa tem vindo a desenvolver, desde 2020, no sentido de tornar o seu território numa bio-região e a criar condições para a sua integração na IN.N.E.R.”

Uma bio-região é uma área geográfica onde agricultores e produtores biológicos, comunidade em geral, operadores turísticos, associações, instituições de ensino e poder local e intermunicipal estabelecem um acordo para a gestão sustentável dos recursos locais, partindo do modelo biológico de produção e consumo.

Numa bio-região a promoção dos produtos biológicos articula-se com a promoção do território, ou seja, os recursos naturais, culturais e produtivos do território estão ligados em rede e são reforçados por políticas locais orientadas para a valorização do ambiente, das tradições e dos conhecimentos locais.

Este conceito de sustentabilidade territorial assenta, sobretudo, numa perspetiva de governança territorial inovadora, em que entidades públicas, associações, agricultores, empresários e turistas se envolvem na criação de uma espécie de laboratório cultural de ideias e iniciativas para o desenvolvimento territorial, baseado em práticas sustentáveis e amigas do ambiente.